Se, na Antiguidade, os povos mediterrânicos já usavam a cortiça para selar as suas ânforas e preservar os seus alimentos – em particular o vinho, no século XXI, as rolhas de cortiça são reconhecidas internacionalmente como selo de prestígio e garantia de qualidade.
Vinhos icónicos, caves de prestígio, como a Ruinart de Reims e a Moët et Chandon, usam a rolha de cortiça desde o século XVIII.
Graças a contínuos investimentos em investigação, desenvolvimento e inovação, a Corticeira Amorim oferece um vasto portfolio de rolhas de cortiça, de superior qualidade e performance e credenciais de sustentabilidade sem paralelo, que permite alargar a utilização de um produto premium a vinhos de consumo rápido e a bebidas espirituosas, criando produtos direcionados para segmentos específicos. Por exemplo, o whisky mais caro do mundo, o Dalmore Trinitas 64, e o mais antigo, o Mortlach de 70 anos da Gordon & MacPhail, são vedados com rolhas Amorim.
Cada rolha de cortiça natural é composta por cerca de 800 milhões de minúsculas células que fazem toda a diferença. Quando comprimidas, elas procuram voltar ao seu tamanho e forma originais, adaptando a rolha ao gargalo e mantendo uma vedação estanque. E porque são preenchidas com um gás semelhante ao ar, permitem a penetração de uma quantidade mínima de oxigénio após o engarrafamento. Esta característica é vital, porque o oxigénio é um dos fatores mais importantes para a evolução do vinho engarrafado.
Além disso, a cortiça protege contra variações de temperatura e impede que o vinho se deteriore com o tempo. A descoberta de um conjunto de 168 garrafas de champanhe em ótimo estado de conservação, naufragadas no mar Báltico há cerca de duzentos anos, testemunha a capacidade única da rolha de cortiça de preservar vinhos e efervescentes.
A cortiça é a escolha das melhores caves do mundo. Na lista dos 100 melhores vinhos do mundo, publicada regularmente pela prestigiada revista Wine Spectator, o domínio da cortiça é bem claro: quase 90% são vedados com rolha de cortiça. cerca de 70% da indústria vinícola prefere-a e, no caso dos consumidores, essa preferência assume proporções ainda maiores, ultrapassando os 90%. Inquéritos realizados em vários países confirmam que a as rolhas de cortiça são o vedante de eleição a nível mundial. EUA, França, Itália e Espanha são alguns dos mais fiéis, que contagiam os mercados emergentes, como a China e a Rússia.
Os consumidores associam a rolha a vinhos de boa ou muito boa qualidade e esta perspetiva reflete-se no sucesso das marcas. Nos Estados Unidos, 97% dos consumidores associam a cortiça a um bom vinho ou a um vinho de qualidade excecional. O valor premium da rolha de cortiça é amplamente reconhecido. Segundo a Nielsen, os consumidores norte-americanos estão dispostos a pagar mais 3,87 dólares por garrafa vedada com rolha de cortiça. Na China, onde 96% dos vinhos mais vendidos são vedados com rolhas de cortiça, segundo um estudo da Nielsen, 97% dos consumidores consideram que a rolha de cortiça é benéfica para a qualidade do vinho.
A cortiça e a qualidade do vinho estão de tal forma ligados que os consumidores associam a cortiça a uma experiência mais positiva. Um estudo científico conduzido pela Universidade de Oxford confirma esta intuição: os participantes classificaram um mesmo vinho como tendo melhor qualidade (+15%) depois de ouvirem o som da rolha de cortiça ao abrir uma garrafa, em comparação com o vinho vedado com rosca de alumínio.
Além da interação benéfica da cortiça com o vinho, o fator natureza e os benefícios ambientais associados à rolha são características distintivas para a escolha deste vedante natural. As rolhas de cortiça são o único vedante com impacto positivo, contribuem para a retenção de CO2 e viabilizam uma atividade económica primordial.
Resultados dos estudos especializados e independentes, realizados entre 2018 e 2020, evidenciam a contribuição da cortiça para a descarbonização da indústria do vinho.
De facto, as análises das 10 principais rolhas de cortiça produzidas pela Corticeira Amorim, permitiram concluir que o seu balanço de carbono é claramente negativo quando considerado o sequestro das florestas de sobro e as emissões associadas à produção do produto, incluindo o transporte (cradle to gate).