Após uma visita a uma floresta de sobreiros, no dia anterior, Dominic Leong, Jessie Baxa e Stefan Sagmeister prosseguiram a sua aventura pela compreensão dos mecanismos em torno da cortiça portuguesa. Os dois arquitectos e designer gráfico começaram o dia com uma visita a uma fábrica de rolhas de cortiça pertencente ao complexo de Mozelos da Corticeira Amorim.
Na fábrica puderam observar os mecanismos que permitem cortar tranches de cortiça em pequenos cilindros, assim como o sistema de verificação da qualidade das rolhas para a utilização em garrafas.
A visita foi complementada por uma aproximação ao aspecto científico da transformação de cortiça mediante uma visita à unidade de ND-Tech, onde onde os participantes aprenderam a importância do despiste de componentes como o TCA nas rolhas premium da marca Amorim.
Do vinho, a visita caminhou para o design industrial e de interiores. No showroom da Wicanders, uma unidade de negócio dedicada à produção e comercialização de coberturas de cortiça para chão e parede, os visitantes depararam-se com a enorme mais-valia da aplicação deste material em edifícios – quer no interior como no exterior. De facto, o isolamento térmico e a redução de ruído possibilitadas pela aplicação de cortiça permitem um acrescento de valor significativo a qualquer casa ou escritório.
Leong, Baxa e Sagmeister ficaram também a conhecer a unidade de Aglomerados Compósitos da Corticeira Amorim, onde descobriram um conjunto variado de objectos, desde chávenas de café a pranchas de surf. Ao explorarem o showroom e a fábrica desta unidade, os três visitantes puderam colocar questões e recolher informação útil acerca do vasto potencial e versatilidade dos compósitos de cortiça.
A visita terminou com a apresentação da unidade de Isolamentos da Amorim. Nesta última fase, os arquitectos e designer descobriram o poder das soluções de isolamento em cortiça quando aplicadas em edifícios e ainda em estádios de futebol e noutros equipamentos desportivos, de modo a melhorar a performance dos atletas.