Contrastando com as ruas barulhentas e poluídas à volta da Somerset House, Forest for Change – The Global Goals Pavilion será um oásis de tranquilidade. Desenvolvido pelo paisagista Philip Jaffa of Scape, o pavilhão contará com um total de 400 árvores. Proibidas de entrar no pátio do palácio londrino aquando da sua construção no século XVIII, a presença massiva das árvores nesta instalação é uma clara alusão à natureza audaz e ambiciosa dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Jack Headford, Associate Designer do Es Devlin Studio, explica: “Propusemos a ideia de introduzir uma jovem floresta na Somerset House como uma provocação e para inspirar e manter a onda de ambientalismo, mostrando aos visitantes a possibilidade do que poderia ser.”
O coração da floresta revelará uma infraestrutura composta por 17 pilares espelhados que representam cada um dos ODS. Os pilares demonstrarão através de citações, relatos e factos as razões pelas quais os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são a lista de tarefas do mundo. A jornada termina – no 17º pilar que representa as Parcerias para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – com os visitantes a serem convidados a gravarem um curto testemunho expressando as mudanças que gostariam de ver concretizadas no âmbito do seu Objetivo predileto.
Sobre a escolha da cortiça, refere Jack Headford: “Durante o desenvolvimento do projeto, tornou-se óbvio que precisávamos trabalhar com materiais que transmitissem empatia e robustez dentro da floresta. A cortiça parecia a escolha óbvia com os seus tons de madeira e textura suave, juntamente com a sua natureza sustentável inerente, sendo um material renovável e biodegradável. A cortiça proporcionou também uma opção de pavimentação segura e resistente que combina bem com o solo da floresta, permitindo que os visitantes serpenteiem livremente entre as árvores.”
E, assim, surgiu a parceria com a Corticeira Amorim, para o apoio técnico e fornecimento das soluções em cortiça, uma matéria-prima 100% natural, ecológica, renovável, reciclável e reutilizável, em perfeito alinhamento com o ambiente, o bem-estar individual e o impacto positivo na sociedade, preconizados pelos ODS.
De resto, premissas em que assenta igualmente a estratégia de desenvolvimento sustentável da Corticeira Amorim. “A circularidade dos processos, o incremento da sustentabilidade dos materiais e a redução das emissões de CO2, dos resíduos e da poluição são objetivos e compromissos da empresa”, como destaca Cristina Rios de Amorim. “A transição acelerada para uma bioeconomia circular, baseada na melhoria da eficiência do uso da cortiça ao longo do processo produtivo, e isto apesar dos notáveis 100% de aproveitamento do material, é fulcral no sucesso futuro da Corticeira Amorim”, sublinha a administradora. E acrescenta: “The Global Goals Pavilion, que abordará também as questões da formação e desenvolvimento, da saúde e segurança no trabalho, da paz e justiça, entre outras igualmente basilares, irá certamente contribuir para ampliar o debate e potenciar a contribuição de todos para a concretização dos ODS. Tal como a Corticeira Amorim vem fazendo.” Acresce, complementa Cristina Rios de Amorim, que “a presença na London Design Biennale 2021 é mais uma oportunidade de promover junto de um público especializado os benefícios ímpares da cortiça na construção de um mundo social, cultural e ambientalmente equitativo”.
Uma ideia corroborada pelo cofundador e Diretor Executivo da London Design Biennale, Ben Evans, para quem “estamos agora num ponto de viragem no universo criativo onde é cada vez mais difícil fazer algo que não seja sustentável.Creio que isto confere à cortiça uma vantagem impressionante. Por outro lado, penso que as pessoas estão a começar a perceber o alcance, a relevância e a profundidade da cortiça. A viagem deste admirável mundo novo do design tem um ponto de partida muito positivo”, conclui ofundador da London Design Biennale.