City Cortex vê a cidade como um organismo vivo e dinâmico, olhando para os desafios do século XXI, em que questões como coesão social, conforto, bem-estar, participação, segurança, sustentabilidade e gestão de recursos são absolutamente centrais.
Através dos contributos de seis arquitectos e estúdios de design internacionalmente reconhecidos: Diller Scofidio + Renfro, Eduardo Souto de Moura, Gabriel Calatrava, Leong Leong, Sagmeister & Walsh e Yves Béhar, City Cortex cria e oferece oito projectos originais para espaços públicos e semi-públicos. Tomando como pontos de partida desta pesquisa as freguesias de Belém, em Lisboa, e da Trafaria, em Almada, os estúdios convidados reinventaram e testaram as possibilidades da cortiça e da sua indústria de transformação.
Para além de explorar o potencial da própria matéria, este programa procura também que a experiência do utilizador possa ser lúdica, oferecendo ao espaço urbano de uso comum a possibilidade de ser um playground, um espaço de interação multidisciplinar e multicultural.
City Cortex é produzido pela Amorim e conta com o apoio à produção da Artworks. Com curadoria de Guta Moura Guedes e desenvolvimento da experimentadesign, os resultados deste programa foram apresentados ao público no passado dia 6 de Junho de 2024 em Belém e na Trafaria. Em complemento é editado um livro sobre os projectos, que será lançado em Setembro de 2024 em Nova Iorque.
Museu a céu aberto – Percurso a pé
Comece em Belém, na Praça do Império, perto do CCB. Ao atravessar o túnel que permite transpor a linha do comboio a pé, passando da Praça do Império para junto do rio Tejo, olhe para o tecto e conheça a primeira instalação de Sagmeister & Walsh (1).
Dirija-se ao rio e vire para o lado do Atlântico, até ao Espelho d’Água, onde encontra mais uma intervenção desta dupla, na água (2). Ao seu lado está o Museu de Arte Popular*: aí encontra a terceira instalação de Sagmeister & Walsh (3).
Regresse até perto do túnel e, mantendo-se do lado do rio, caminhe até aos jardins do MAAT, onde estão as instalações de Yves Béhar (4), de Leong Leong (5) e, um pouco mais à frente, a peça de Souto de Moura (6).
Siga pela ponte pedonal na cobertura do MAAT e vire na primeira saída à esquerda. Desça a pequena rua e encontre o jardim com as intervenções de Diller Scofidio + Renfro (7).
Continue pela Rua da Junqueira, atravesse o Museu dos Coches e utilize a sua ponte pedonal para chegar de novo à margem do Tejo.
Em frente está o Terminal Fluvial de Belém: aí apanhe o barco que leva à Trafaria e à intervenção de Gabriel Calatrava (8).