Na sinfonia arquitetónica do Museu de Serralves, emerge uma exposição notável: 'Não Pós-Modernismo. Dan Graham e a Arquitetura do Século XX'. Esta exposição, concebida pelo falecido Dan Graham, serve como um testemunho pungente do seu trabalho de vida, onde a habitação coletiva da arquitetura foi crucial. A exposição é curada pelo olhar perspicaz de Bartomeu Marí, uma luminária na academia arquitetónica, que meticulosamente juntou o legado intelectual de Graham.
A exposição destaca oito arquitetos cujo trabalho influenciou profundamente Graham, apresentando Jan Duiker, Lina Bo Bardi, Atelier Bow-Wow, Sverre Fehn, Itsuko Hasegawa, Kazuo Shinohara, Anne Tyng e Vilanova Artigas. Estes projetos, curados por Graham, são traduzidos num espaço curatorial pelo Atelier Bow-Wow, promovendo um diálogo criativo e a dinâmica interação de ideias e formas.
No coração desta exposição encontra-se o poder transformador da cortiça, um material que transcende a mera função para se tornar um elemento integral do design e da sustentabilidade. O apoio da Corticeira Amorim à exposição sublinha a utilização inovadora da cortiça na arquitetura moderna, demonstrando a sua versatilidade e benefícios ecológicos. A utilização da cortiça nos elementos de design da exposição não só presta homenagem a um tesouro natural, mas também evidencia o potencial dos materiais sustentáveis na arte e arquitetura contemporâneas.
Através de uma fusão de geometria e material, a exposição ilustra a linguagem partilhada entre a visão do artista e a mestria do artesão. Das diagonais ousadas nas obras do Atelier Bow-Wow às formas geométricas aninhadas nas explorações de Anne Tyng, a cortiça materializa estes conceitos em experiências tangíveis para os visitantes, enfatizando a harmonia entre os elementos naturais e a precisão geométrica.
Em suma, a exposição "Não Pós-Modernismo. Dan Graham e a Arquitetura do Século XX" transcende a mera homenagem a Dan Graham, constituindo-se como um farol de inovação no âmbito do pensamento arquitetónico e da construção sustentável. Esta inovação apoia-se nas qualidades da cortiça — performance e sustentabilidade — que convergem refletindo a visão da Corticeira Amorim para o presente e o futuro.
Créditos: André Delhaye & Nvstudio