Aquisição do grupo sueco Wicanders, um importante passo na diversificação acrescida no segmento de revestimentos, com uma vasta rede de distribuição, em especial nos países do norte e do centro da Europa. A partir desta data, e durante toda a década de 90, a Corticeira Amorim expande-se mundo afora. Serão exemplos disso a instalação da Amorim Cork América (1990), a abertura da Amorim France (1991) ou a aquisição da Carl Ed Meyer na Alemanha (1992).
No final da década de 80, Portugal é o país que mais cortiça transforma e a Corticeira Amorim é líder mundial do setor.
As quatro maiores empresas do grupo - Amorim & Irmãos, S.A., Corticeira Amorim Indústria, S.A., Ipocork - Indústria de Pavimentos e Decoração, S.A. e Champcork - Rolhas de Champanhe, S.A. – lançam uma oferta pública de venda de ações representativas do seu capital social na Bolsa de Valores de Lisboa. A operação permite financiar uma série de novos negócios.
A Corticeira Amorim ganha o Troféu Internacional de Qualidade disputado por empresas de 140 países.
«A qualidade nunca é um acidente. É o resultado de um esforço inteligente»,
Américo Amorim
Surge o Labcork - Laboratório Central do Grupo Amorim, S.A., resultado da estratégia de diferenciação pela qualidade. Com as unidades industriais capazes de produzir todos os produtos derivados da cortiça, a Corticeira Amorim reforça as suas políticas e competências em Investigação & Desenvolvimento e controlo da qualidade. A atividade desenvolvida pelo Labcork é transversal a todas as empresas do Grupo.
Os aglomerados de cortiça são cada vez mais utilizados na produção de componentes para sofisticados equipamentos, como automóveis, naves espaciais e centrais nucleares. Os revestimentos e parquets vivem uma época de permanente evolução técnica.
A Corticeira Amorim constitui a Champcork - Rolhas de Champanhe, S.A., empresa direcionada para a produção de rolhas para champanhe e vinhos espumosos. Utilizando tecnologia de ponta, a Champcork - Rolhas de Champanhe, S.A. vende 80 milhões de rolhas / ano.
A cortiça estava na nave que levou o Homem à Lua em 1969: Space Shuttle Programme - NASA. A capacidade de resistência a altas temperaturas, torna a cortiça no material ideal para escudo de proteção térmica. Na verdade, apenas a cortiça consegue sair da atmosfera e regressar preservando as suas características intactas. De resto, a cortiça é o único material orgânico presente na cápsula de um foguetão.