À semelhança das ações promovidas em anos anteriores, cerca de 100 voluntários da Corticeira Amorim plantaram 2500 sobreiros no passado sábado, dia 25 de Novembro. A iniciativa foi realizada na Herdade da Fundação Maria Clementina Falcão de Campos, em Galveias, Ponte de Sor.
A plantação foi também viabilizada com o apoio da Amorim Florestal, que disponibilizou os 2500 sobreiros para este efeito, e da Quercus que, no âmbito do Projeto Floresta Comum, cedeu as ferramentas utilizadas pelos voluntários nesta ação. Com esta florestação, os voluntários da Corticeira Amorim terão contribuído, desde 2011, para a plantação em Portugal de cerca de 18500 árvores autóctones, com especial preponderância de sobreiros.
Os sobreiros foram plantados na região do Alentejo, uma das áreas do país onde se encontra uma grande mancha de florestas de sobro, assumindo um papel crucial no reordenamento florestal.
Neste âmbito, é importante realçar que o sobreiro é a principal espécie autóctone do país, ou seja, uma árvore perfeitamente adaptada às condições de clima e de solo de Portugal e uma espécie prioritária no combate às alterações climáticas. De entre inúmeros benefícios ambientais, as florestas de sobro funcionam como sumidouros biológicos de CO2. Dado o seu crescimento lento – com um ciclo de vida que por vezes ultrapassa os 200 anos – os sobreiros têm um papel relevante na retenção de dióxido de carbono, característica que se estende também aos produtos de cortiça e que se prolonga com a sua reciclagem.
As florestas de sobro desempenham também funções importantes de conservação do solo, de regularização do ciclo hidrológico, na preservação da biodiversidade e na prevenção dos incêndios.
Green Cork é um programa da Quercus que, desde a sua criação, é responsável pela recolha de cerca de 76 milhões de rolhas de cortiça que, depois de recicladas, contribuíram para a plantação de quase 860 mil árvores.
A Corticeira Amorim é parceira deste programa desde o seu lançamento, através do programa de reciclagem de rolhas Green Cork, que reverte na totalidade para o financiamento da preservação da floresta autóctone portuguesa.